17 dezembro 2009

Último adeus*

Até sempre, meu irmão.
Um dia voltaremos a encontrar-nos.


*Hoje senti que me enterravam um pedacinho do coração

15 dezembro 2009

Estarás sempre aqui...

...no coração!

É difícil aceitar...
É difícil convencer-me de que é mesmo verdade, de que não mais terei a oportunidade de uma conversa, ou um simples abraço.
É difícil ver tantas futilidades à nossa volta, quando nos apercebemos de que a nossa vida vale tão pouco.
É difícil. Mas ainda assim, recordarei para sempre muitos e muitos momentos de uma infância tão bem passada. E só tenho de me alegrar com isso, embora custe... Estarás sempre, mas sempre, aqui, bem aqui. E até que passe algum tempo continuarei com o coração bem apertadinho. Até um dia, até sempre...



A todos os leitores deste blogue: aproveitem bem todos os momentos da vida... Dêem valor até às coisas mais simples... Até ao momentos menos bons. Porque a vida é curta demais para a passarmos à espera que chegue o próximo momento bom...
Riam, chorem, pulem, caiam, sorriam, abracem... Não tenham vergonha, não se queiram arrepender do que não fizeram, do que deixaram por fazer... Amanhã... Não esperem por amanhã... Dêem tudo hoje... Dêem tudo de quanto melhor têm em cada dia... Porque um segundo depois, pode já ser tarde de mais.


Acho que preciso de uma pausa. E este blogue também.

13 dezembro 2009

Regras de nomenclatura de centros comerciais

Se está a pensar em abrir brevemente um centro comercial, as regras de nomenclatura em vigor indicam que deve cumprir um dos seguintes pontos, sendo que o nome:

1) Seja em Italiano... Uma ou duas palavras que transpareçam a ideia de uma vida alegre e sem grandes complicações; (Ex: Alegro, Vivaci, Dolce Vita...)
2) Contenha "Parque"; (ex: Oeiras Parque...)
3) Contenha "Shopping"; (ex: Norte Shopping, Loures Shopping...)
4) Contenha "Fórum"; (Almada Fórum, Fórum Coimbra... )
5) Seja o nome de um importante navegador/descobridor (ex: Vasco da Gama, Colombo...)

Procuram-se excepções que confirmem estas regras.

09 dezembro 2009

Conclusão:

É para poder recordar o passado que é bom viver. Por muito mau que ele no presente nos tenha parecido.
E volto a dizer. É o nosso passado que faz de nós aquilo que somos.

:'D

08 dezembro 2009

E é agora que olho para trás e me vêm à lembrança todos os momentos e todas as brincadeiras. As mais simples coisas parecem as coisas mais importantes... Não posso fingir que não foi nada. Não posso dizer que a minha infância é nada. Porque a nossa infância é muito. É grande parte daquilo que somos. E apesar de todos os apesares, somos aquilo que somos... E custa. Custa ver o que se perdeu. Custa ver o que foi e já não é. Custa não poder voltar atrás e agarrar com unhas e dentes cada momento. Custa lembrar... Porque até na mais simples das conversas aparece alguma coisa que nos faz voar pelo tempo. E é ficar, assim, deixar apenas que o tempo passe, impotente.

06 dezembro 2009

engolir em seco

Acabei de saber que o meu amigo de infância, com o qual não falava à anos, teve um acidente e está em coma no hospital

Galo, galinha ou pinto?

Não sei se era comum na vossa infância ouvirem e fazerem esta pergunta como eu a ouvia e fazia. Mas sempre que passávamos por um botão de papoila, as nossas pequenas mãozinhas apressavam-se a colhê-lo. E depois, vinha a pergunta: galo, galinha ou pinto? O outro lá respondia, e depois as nossas mãozinhas abriam o botão, para ver qual a cor que tinha o botão... Se era branco, ou um rosa muito suave, era pinto. Se era rosa/alaranjado, era galinha. Se era já vermelho, era galo.
E era ver quem acertava mais. Às vezes, não era nem galo, nem galinha, nem pinto... Era uma tonalidade não muito bem definida. A cor da fase da vida da pequena papoila que, já mais crescida, se abre, vermelha, bem vermelha.
Quando se pensa numa papoila, pensa-se numa flor de pétalas vermelhas, dançando ao sabor do vento. Mas na verdade, a vida de uma papoila não tem só uma cor, mas muitas cores. E, à medida que vai crescendo, vai ganhando novas cores.



Somos como uma pequena papoila que vai passando por várias cores à medida que vai crescendo. Até que, numa fase mais madura da vida, se abre, vermelha, esplendorosa, simples... Pronta para dançar ao som vento.


Sonhos cor-de-papoila* (como diria a Rita)

04 dezembro 2009

Porque é que não inventam um transporte exlusivo para os alunos de Ciências da Saúde?...

Tipo uns mini-carrinhos, como aqueles do golf ou isso... É que isto de andar a saltitar de faculdade em faculdade ai da é tramado :P


(Para quem não sabe, Ciências da Saúde é um curso organizado em conjunto por 5 faculdades da Universidade de Lisboa, pelo que os alunos vão tendo aulas nas várias faculdades...)

Maré de azar

Hoje foi como quase todas as sextas-feiras... Vou do Campo Grande a correr até à aula, e mesmo assim chego atrasada. Ou chego em cima da hora, mas, como eu costumo dizer, a professora de métodos matemáticos é como os autocarros: partem sempre um minuto antes da hora.
Depois, tirando ter estado a morrer de sono porque mal dormi de noite (sim, mais uma vez passei a noite às voltas e fartei-me de acordar, de madrugada, a pensar que já era hora de levantar...), o dia até estava a correr bem, até que a minha maninha me diz que afinal vai ter de ficar a trabalhar no fim-de-semana, e não vai a casa. Ou seja... "Vou ter de ir de Expresso!". A sair da aula às 14h, e ir fazer trabalho de grupo a seguir, para apanhar o expresso às 19h, ficava apertado... Mas a minha irmã disse que encomendava o bilhete, e que o ia levantar mais cedo, e depois me ajudava a arrumar a mala num instante e ia lá levar-me... E assim foi... ou teria sido, se o site tivesse dado para reservar o bilhete, ou se ela tivesse conseguido ir levantá-lo mais cedo, tendo arranjado lugar onde estacionar em Sete Rios, sem se perder e ir parar ao outro lado da cidade...
Acabei por vir para casa (de cá) de autocarro, porque ela andava a ver se se encontrava... Fui a correr da biblioteca da FCUL até ao Campo grande, para ver se ainda apanhava o autocarro das 6. Mas por coisa de um minuto, foi vê-lo passar à minha frente. Tive de ir no das 18h10, para não falar de que era hora de ponta, e o trânsito tava insuportável. Chegámos a casa praticamente ao mesmo tempo, eu e a minha irmã. Foi enfiar as coisas no saco a correr e sair de casa a correr, e tentar chegar a Sete Rios em cerca de 10/15 minutos. E foi chegar lá, estacionar no parque de estacionamento, a pagar claro está, e ir a correr ver se chegava a tempo, e pedia ao condutor para esperar enquanto ia comprar bilhete... Mas já não havia Expresso para ninguém. Ou antes, para mim, porque nos outros ainda havia pessoas a entrar... Foi aí por coisa de um minuto... Azar, digo eu, que na semana passada atrasou uma meia hora ou mais... E foi chegar a casa tardíssimo... Mas hoje não! Foi chegar mesmo em cima da hora e o malvado já tinha partido.
Pronto, qual remédio s enão voltar a casa... Mas antes, comprar o bilhete para amanhã... Vinha já de bilhete na mão, acabadinho de comprar, quando me lembro que havia expressos mais tarde para as Caldas... Vá, não é exactamente ali ao lado de casa, mas num pulito a minhã mãe punha-se lá e ia-me buscar... Mas já tinha o bilhete, paciência. Foi ir comprar jantar e irmos as duas para casa. Telefonar à mamã avisar de que não íamos para casa esta noite... E antes de ligar foi lembrar que talvez o pai tivesse vindo a Lisboa em trabalho, como costuma acontecer quase todas as sextas, e acaba por ficar até mais tarde... Foi ligar ao pai, depois de falar com a mãe, e, adivinhe-se... Já ia a meio caminho!... Ora bolas... Pronto. Parece que não tenho outro remédio se não ir amanhã. E com esta brincadeira perdi duas horas em correrias para um lado e para o outro, enquanto podia ter estado a adiantar o trabalho de grupo, a ver se ficava prontinho... E pronto, amanhã já não posso dormir a manhã na cama, que o Expresso é às 9 e meia (e convêm estar lá antes...), logo esta semana, que não tinha aula de condução ao sábado de manhã!...

Mas pronto. Não há-de ser nada. Respira fundo... Repiraaaa... Pronto. Agora ou vou voltar ao trabalho, ou vou dormir, ou vou fazer nada de jeito... :P

Kiss kiss!**


P.s. - Como já devem ter reparado, a programação aqui do sítio não tem estado a ser cumprida... (Pois é, quem disse que vida de estudante era fácil, livre e descomplicada?...) Mas é para ver se a partir de hoje volta a estar em dia. Pelo menos a maior parte das vezes. E hoje, sexta, é dia do "interrogações do quotidiano". Por isso vou ali interrogar-me sobre o que é que tenho para me interrogar, e já volto!

03 dezembro 2009

Não é que ela mereça, maaaas...

Vá, não queria passar por mal agradecida, por isso aqui está o selinho que a Ritinha criou, do ex-Somewhere Over the Rainbow, e que agora é o blog que antes tinha nome mas agora não tem, até que ela se decida por um novo...
Tá muito bonito sim sinhor :D



(Vá, é claro que ela merece... Estava ser mazinha :P)



 Também tenho que agradecer ao Alexandre e à Rainbow este outro selinho:



 que vem com desafio:

- Eu já... caí a rebolar por umas escadas abaixo, com uma cadeira atrás (e quando cheguei ao fim das escadas bati contra o móvel, e depois levei com a cadeira em cima)
- Eu nunca... me embebedei
- Eu sei... muitas coisas! (algumas, vá...). Sei que nada sei. Sou super indecisa :D
- Eu quero... Pôr os outros a sorrir. Deixa-me feliz :)
- Eu sonho... Com momentos daqueles que nos deixam a sorrir, e dão vontade de repetir muitas e muitas vezes em câmara lenta...

- Referenciar cinco blogues - agora é a parte em que eu faço batota, e entrego o selinho aos cinco primeiros a comentarem este post (mas é pra comentarem e levar o selo, pá!!). Se já tiverem... Bom, podem levá-lo outra vez, ou se preferirem deixem para quem ainda não tem :P



E ainda o selo "blogueira top", do blog Bico do Corvo, que coloco também ali ao lado, junto aos outros selinhos...


A todos um muito obrigado!


02 dezembro 2009

Hoje foi...

- Deitar às 4 da manhã, acordar com o vizinho a falar logo de manhazinha, voltar a adormecer, acordar com o despertador a tocar e pensar: "jaaaaa?? quero dormir mais!!". Arrastar-me pra fora da cama, vestir-me, e pouco mais até sair de casa, pra apanhar o autocarro das 12h15.
- Almoçar na cantina da UL e ver um moço a lamber a tigela da sobremesa (comeu a dele e a dos amigos), e parecer uma tonta a rir sozinha. Acabar de comer (arroz, ovo e cenoura, que não gosto de hamburguer...) e acabar de estudar os pulmões para o testezinho de anatomia.
- Ir quase a correm em direcção à faculdade de medicina, e entrar na sala quando já estão todos sentados a fazer o mini-teste. Olhar para a folha, aperceber-me de que me esqueci do raio do nome das veias do braço, e no fim do teste ver a correcção, e ver que vou ter um 12 naquela coisa! Até era fácil, mas com o que eu estudei...
- Apresentar o trabalhinho de anatomia, o professor dizer que tou muuuito melhor que da outra vez, mas só me deu mais meio valor que no outro trabalho... (também não podia pedir muito mais... tive 18,5 e não apresentei assim tão bem...). Ah... E não tivemos tempo de acabar de apresentar o trabalho, mas o professor também não descontou por isso... (edit: já me esquecia de referir... aula fantástica, esta, onde até se falou da história do croassaint...)
- Sair da aulita (a única do dia) e ir fazer o trabalhito de biologia celular, ir jantar à cantina, e como entrtanto se chegou às 8h, vir apanhar o autocarro para vir para casa.
- Chegar a casa, e aperceber-me de que não tinha voltado a ligar o frigorífico... É que o querido faz uma barulheira, e com o sono leve como tenho, desliguei durante a noite para ver se desta vez dormia bem... Mas era suposto ter voltado a ligar de manhã!...
- Estar a morrer de sono, e a tentar decidir se durmo, se faço exercícios de métodos matemáticos ou se adianto o trabalho de biologia celular... Ah! E postar no blog que isto por aqui anda muito mortinho... (está como a dona!) :D

01 dezembro 2009

É urgente...

...Viver um dia de cada vez.

Ou a vida passa, e nem damos conta de que está a passar...

30 novembro 2009

"Estás tão magrinha! Tu não comes?"

É o que eu oiço nos últimos tempos. Ainda ontem no café. Ainda um dia destes, numa conversa pela net, por causa de uma foto... só da cara..
Pois é. Estou magra. Mas sim, como. Às vezes mais, outras vezes menos. Mas como. Mas ando cansada. Demasiado cansada... Demasiado sem tempo para mim... E, se nunca quis ser gorda, também não quero "estar tão magrinha". Sinto-me mal quando me olho ao espelho, e vejo as calças tão largas. Já nem o cinto as aperta...
Não como muito, mas como muitas vezes. Estou sempre com fome... Sinceramente de momento não me importava de ganhar mais um quilito ou dois.
Estou cansada. Demasiado cansada... Pois é. E também não consigo trabalhar. Devia estar a trabalhar e estou aqui a escrever neste momento. Agora já nem posto coisas de jeito. Só textos deprimentes como este. Nem sigo os vossos blogues da maneira que eles merecem... Também tenho fome... E sono. Não sei se coma, se durma, se trabalhe... Na verdade. Não me apetecia fazer nenhuma das três. Por uma vez na vida apetecia-me apenas ficar a ver o tempo passar.


(sim, estou cada vez mais deprimente, eu sei)

28 novembro 2009

Tiriririririrri (isto sou eu a tiritar de frio)

Vir a casa é isto: apanhar uma barrigada de frio (diga-se que esta noite, mesmo estando quase equipada para a neve, ia morrendo de hipotermia...)
Não sei se é impressão minha, mas em Lisboa parece-me que as temperaturas estão pelo menos uns 5 ou 10 graus mais elevadas que aqui. (É quase como estar aqui, e depois ir à Serra da Estrela passar uns dias...)
A coisa boa, é poder ir ali ao pé da lareira aquecer os pezinhos :D. oh, tão bom!

26 novembro 2009

24 novembro 2009

A falta de luz pode ser romântica?

Poder pode... Mas não é com certeza quando se tem que estudar e fazer trabalhos, e mesmo com bateria no portátil, para trabalhar é preciso ver coisas em livros e fotocópias!!
Foi o que me aconteceu... A luz foi-se. Logo de manhã. Tem de se ir ao quadro ligar. Só que o quadro está lá em baixo, na casa dos donos do prédio... E quando cheguei das aulas, não estava cá ninguém. E como estamos no Inverno, e anoitece cedo, depois de ter estado à janela a tentar ler com a pouca luz que restava, tentei ler com a luz do telemóvel, ir à casa de banho com a luz do telemóvel... (Ainda bem que tive a feliz ideia de pôr o telemóvel a carregar durante a noite, ou estava lixada)...
Mas acabaram de chegar os donos da casa. Por isso se não se importam vou lá abaixo pedir pa me ligarem a luz, antes que fique cega (e o meu teclado é preto)...

21 novembro 2009

Se eu alguma vez na minha vida pensei...

Vir a passar uma tarde enfiada numa biblioteca da faculdade de medicina!
Não, não estou em medicina...
Saí de lá a deitar anatomia pelos olhos, e cheguei a casa a morrer de cansaço e depois fiquei tremendamente aborrecida por não ter conseguido dormitar um bocado (é, os trabalhos de anatomia têm esse efeito)...

19 novembro 2009

É tão bom recordar!...

Acabei de fazer uma rápida incursão pelo meu blog, andando para trás. Até há mais de um ano atras. Foi literalmente ver, num curto espaço de tempo, "a vida a andar para trás". No bom sentido! Coisas que já não me lembrava de ter escrito... Algumas que já nem me lembrava de ter vivido... Relembrei algumas coisas. Relembrei os momentos em que as escrevi...
Foi tudo muito rápido, mas chegou para deixar saudades. E estas, estas sim, daquelas boas. Daquelas que nos dão vontade de repetir tudo outra vez, e outra...

Não pensei que fosse ter tantas saudades...

Não sou muito de ter saudades... Nunca fui muito de saudades... (saudades de alguns momentos bem passados, isso sim, mas isso acho que todos temos).
Mas a verdade é que tenho. Saudades. Muitas saudades.
(de casa, da serra, do cheiro a eucalipto, dos momentos, das aulas, do meu quarto, da minha cama, da lareira acesa, do meu cão, do meu jardim, das minha pessoas... nunca pensei que me fosse custar. Mas custa)

:/

18 novembro 2009

Taizé/Louvor e glória

"O Senhor é a minha força, ao Senhor o meu canto. Ele é nosso Salavador, nele eu confio e nada temo."

16 novembro 2009

Poemazinho*

Tenho tanto sentimento...





Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isto é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

Fernando Pessoa 

 
*Porque em parte me identifico com ele...

14 novembro 2009

A pensar na vida...

Mas porque é que as coisas não podem ser lineares e direitinhas, e sabermos sempre o que devíamos fazer? Porque é que tem que ser tudo tão confuso?... Ora bolas... :S

13 novembro 2009

E viva Zurique, olé!

Descobri hoje, através do analytics, que alguém esteve a "navegar" pelo meu blog (sim, este), no dia 18 de Outubro, a partir de Zurique, e por aqui permaneceu mais de 40 minutos, tendo visitado mais de 10 páginas.
Uau.
Estou impressionada. (Se gostaram assim tanto podem voltar!!) :D

11 novembro 2009

Ah pois é!!

(Depois da barriga cheia de salada, mas pouco aconchegada, e eu ter comido um prato de grelhados...)

Ele - Quem é que é esperto aqui, quem é?
Ela - É a Adriana!...
Ele - ...que tem a salsicha e a banana!


Oh yeah!!


Rir é sem dúvida o melhor remédio... :D

Pequenos grandes momentos*



O tempo corre, e voa, e esvai-se por entre os dedos... E eis que a vida vai passando. Mas a vida é feita de momentos. Todos os momentos: os bons e os maus, os alegres e os tristes, os fáceis e os difíceis... E é em aproveitar cada momento que reside a alegria de viver.
E no meio da nossa vida atarefada, é tão bom parar, é tão bom passear um pouco quando se devia estar em casa a estudar, é tão bom sorrir! Mesmo que seja por pouco tempo. Mesmo que esse tempo mais uma vez voe... Mesmo que no fim fique muita coisa por fazer, mas também fica ainda tanta para dizer! Mas, às vezes, um sorriso, um abraço, isso basta. Mesmo que nem dê para dar uma ajuda decente, só por aquele pequeno momento ter existido já valeu a pena. Porque são as pessoas que nos estão no coração que, por serem tão especiais, nos tornam especiais. E porque há pessoas fantásticas... Pessoas que, quando se está com elas, tudo é tão bom que por algum tempo nada mais importa.
Acho que é a isto que se chama amizade...
E não é só quando se ri, mas também quando se chora, ou quase... Mesmo quando até ficamos sem saber o que dizer... Não importa. O que importa é estar lá. Não importa parecer, importa SER!!
Mesmo que seja por pouco tempo, não é pelo tempo que se mede a grandiosidade dos momentos...
E enquanto forem existindo momentos destes, é porque a vida nos vai sorrindo, e vai continuar a apetecer-me gritar a plenos pulmões: "Contigo vou ser feliz!!".
Porque, sim, são os "meus amores" que me deixam feliz. Sem eles eu não sou nada...
Oh, não é tão bom?



Obrigada a todos os que fazem parte destes momentos :)



(O prometido é devido... Aqui ficou o registo, não pormenorizado, mas generalizado... Pena é não haverem fotos!)


*Porque são esses os que mais importam

09 novembro 2009

Dura praxis, sed praxis*

Dia de baptismo dos alunos de 2ª e 3ª fase, dia de praxes... Mais um!
Mais rebolar na relva, mais tartarugas aflitas, mais aviões a passar e nós a gritarmos "ai maezeeinhaaa!!". E mais jogos giros em rodinha, que desta vez incluíram algumas cabeças em farinha... E outros jogos giros que metiam saltinhos e pessoas ao barulho... Mais cançõezinhas de praxe. Ah, claro... Mais caras pintadas... Caras e mãos, para alguns...
E eu à rasca dos meus pezinhos! Logo hoje que me lembrei de ir de sapatinhos... Maldita a hora!
E gostava de ter assistido ao baptizmo... Mas depois da aula de métodos (a essa só faltou mesmo quem quis, porque era teorico-prática e era importante...) já só queria era mesmo vir para casa... Até porque a esta hora ainda eles lá estão à espera para serem baptizados... Pobres criaturas! (pobres não, que nós de primeira fase sofremos muito mais!!)

:)


*A praxe é dura mas é praxe.
Tal como a lei.

Isto só a mim...

Acabei de entornar uma caneca de leite com chocolate em cima das folhas dos exercícios de métodos matemáticos, e mais umas quantas. E por sorte (sorte?) não foi por cima do computador.
Óptimo, não é?!

07 novembro 2009

Publicidade

Para quem gosta de arte, de desenhar/apreciar desenhos, e de seguir blogs, aqui fica uma sugestão...

Apreciam a marca gráfica ;)

Vá, toca a ir lá fazer uma visitinha!

(para quem ainda não sabe... carregar em cima de "marca gráfica" para seguir o link...)

Dia não

Posso armar-me em palerma, desatar a chorar e só parar amanhã, e quando parar já não me sentir desta maneira ridícula?


Sinto-me tão desorientada.
Bolas! Estou farta disto!

Fim-de-semana...

(*Atenção, post altamente deprimente)

Este, que passa a correr, e não dá tempo para nada...
Que devia aproveitar para descansar mas não posso ou não consigo.
Chego a casa na sexta já tarde, janto, e para pouco mais dá. Aos sábados de manhã tenho aulas de condução. Vou para lá tão cansada que só faço porcaria. Hoje antes da aula ainda fui ao médico... Chrgo a casa cansada e com sono e tento dormir um bocado antes do almoço, ou então depois... Mas não consigo. O tempo passa e nada. Tenho coisas para fazer, mas também não me apetece. Nem sei poe onde começar. Também tenho de formatar o computador (que já estou farta de algumas pancas do linux) mas não sei qual será a melhor altura do dia de hoje ou de amanhã, visto que posso precisar dele. Apesar de andar mais calma ultimamente, continuam a haver momentos em que se mete na barriga aquele nervoso miudinho... Não sei porque. O médico receitou-me uns comprimidos mais fortes para dormir, e os mais fracos que tomava antes para de manhã, mas disse que também não podia fazer muito mais, visto que aqui a criança ainda só tem 18 anos e não pode tomar coisas muito fortes. Mas sinto-me tão mal neste estado em que tenho andado que já estou por tudo... Preciso de droga. Droga para dormir, droga para acalmar. Droga para conseguir sentir a cabeça fresca e activa, com vontade de trabalhar...
Oh... O que eu desejava uma férias para não fazer nadinha, a não ser descansar e divertir-me!
Sinto-me cansada de tudo, cansada das coisas, das situações...
E o fim-de-semana vai já a meio, e sinto-me tão desconfortável...

Ultimamente, já nem tenho vontade de escrever aqui... :(

03 novembro 2009

Soninho, soninho, soninho...

E pouca vontade de estudar! :/

Regra de três simples

Nota do teste de métodos matemáticos, sobre cálculo matricial: 6.55 valores em 7 possíveis.
Feitas as contas equivale a 18,7 valores, ou 93,6%.
Nada mau!
(Nada mau para quem o ano passado começou a tirar negativas nos testes de matemática a torto e a direito... Mas também, matrizes é fácil. O mais difícil ainda aí vem... :S)

02 novembro 2009

Esta noite não consegui dormir... Ou melhor, eu adormeço, ou é como se adormecesse, mas o meu cérebro continua a trabalhar.. vem-me tudo à cabeça... Exercícios de umas disciplinas... a tentar resolvê-los mentalmente... Matérias de outras... e outras confusões que pairam pela minha cabeça. Tudo isto de noite. Tudo isto a dormir. Um numa espécie de dormir que não é dormir...

Hoje cheguei a casa às seis e meia da tarde... tentei dormir até às 8. Não adormeci nem por 1 segundo... Devia estar a estudar. Com a cabeça neste estado não sou capaz.

Começo a desesperar... Preciso mesmo de descansar e não consigo.

Vou beber um chá, tomar uns comprimidos, e esperar só acordar amanhã lá pras 7 e meia...

31 outubro 2009

Ciclo vicioso...

Ando tão cansada como nunca...
Mesmo quando descanço, continuo cansada.
Ando nervosa quase constantemente. É por picos, que vêm
e vão... Não consigo relaxar (só raramente, mas não é permanente).

Não sou capaz de trabalhar/estudar porque me sinto demasiado cansada. Mas também não consigo decansar como deveria porque tenho coisas para fazer. É um ciclo vicioso.

E está a dar cabo de mim.

Odeio sentir-me assim. E ainda me sinto pior por ficar estupidamente nervosa com coisas simples, normais, que tenho que fazer. Quero descansar, mas não consigo. Mesmo que durma bem de noite acordo cansada. E de dia, se quero descansar um bocadinho para pegar depois no trabalho com força, não sou mesmo capaz. E com a cabeça demasiado cansada também não consigo trabalhar decenteente. Nem trabalho nem descanso.
Cansaço físico e psicológico... Parecendo que não ainda é cansativo andar da FCUL para o Santa Maria, do Santa Maria para a cantina, da cantina para a FCUL, da FCUL para o Campo Grande, para apanhar o autocarro...

Oh, se eu não me sentisse tão esgotada...


*Desculpem-me por ultimamente não ter comentado grande coisa nos vossos blogues, nem ter postado grande coisa neste, mas ando realmente muito cansada e demasiado nervosa e desorientada... Quando as coisas acalmarem um pouco espero voltar com força a ler-vos e a comentar! (e a postar alguma coisa de jeito neste blog...)

30 outubro 2009

"Passam pássaros e aviões
E no chão os caminhões
Passa o tempo, as estações
Passam andorinhas e verões...

Passe em casa
Tô te esperando!
(...)

Estou esperando visita
Tão impaciente e aflita
Se você não passa no morro
Eu quase morro!
Eu quase morro!
Estou implorando socorro
Ou quase morro!
Ou quase morro!
Vida sem graça se
Você não passa no morro...

Já estou pedindo que
Passe um tempo, passe lá
Passe o mal com os meus lençóis
Passe agora, passe enfim
Um momento prá ficarmos sós..."


Porque é um pouco assim que eu me sinto...

E cansada... tão cansada.

29 outubro 2009

Noite da medicina!

Sim, o espectáculo vale a pena!
Só é pena a parte de LCS (pra quem não sabe Ciências da Saúde) ter sido tão curta.
Ah, e com isto fui ao coliseu pela primeira vez :)

26 outubro 2009

Este já está...

Venha anatomia!

Ai maezinha!!

É hoje... É hoje o meu primeiro teste de faculdade...
E logo de métodos matemáticos!
Vale 7 valores, e se correr bem fico já despachadinha desta matéria para o exame... O que seria muito vantajoso visto que assim para o exame já so teria de estudar a matéria correspondente aos 13 valores restantes (e que por sinal é bem mais difícil que matrizes). Tenho a opção de voltar ou não a avaliar esta matéria no exame, mas se optar por avaliar e correr mal, o que conta é a nota do exame, e não a melhor... Por isso, pela minha saudinha, é bom que tenha um sete redondinho hoje, ou lá perto...
Por isso minhas gentes, rezem. Rezem que às quatro e meia vou estar eu a enfrentar o temível (espero que não) teste!
Wish me luck! ;)*

14 outubro 2009

A vida na cidade...

Se eu fazia ideia que o nascer do sol podia ser mais bonito na cidade do que no campo... O céu laranja sobre o rio, com a ponte Vaco da Gama à vista...




Pois é meus queridos, agora, como diz a menina Di, sou uma espécie de "alfacinha emprestada". Estar num curso que é organizado por cinco das faculdades da Universidade de Lisboa tem os seus aspectos positivos e negativos... Podemos entrar em todas as cinco faculdades... ir aos bares, às bibliotecas, e usufruir de muitas outras coisas que põem ao nosso dispor... Mas por outro lado não somos de nenhuma faculdade em particular, e por isso, por exemplo para acedermos ao moodle da FCUL precisamos de uma passe, da qual ainda não dispomos porque não somos exactamente daquela faculdade... E outra coisa é o ter de caminha da faculdade de ciências até à faculdade de medicina... é estafante!
Apesar de já conhecer Lisboa, viver cá é completamente diferente... E devo dizer que fiquei deveram impressionada por existirem pavões à solta no Campo Grande, que de manhã costumam andar pelo relvado do pavilhão  C8 da FCUL. Faculdade dada a bicharocos, esta! No pavilhão C5 há dois cães... Estão sempre por lá pelo bar, e as pessoas tratam-nos bem e vão-lhe dando comida...




E também agora me apercebi da imensidão de museus que esta cidade tem! Em cada rua há uma placa a indicar pelo menos um museu... (exagerando um bocadinho, claro está). Mas há uma coisa que eu não gosto em Lisboa. É do cheiro. Sim, Lisboa cheira-me mal... Já uma vez em pequenina quando passava algures por aqui com os meus pais e veio um mau cheiro pela janela do carro, eu, pequenita, começo a cantar: "Cheira mal, cheira a Lisboa...". Mas pelo menos ainda é das cidades que tem coisas bonitas... Ruas bonitas, cores bonitas... Para cidade até tem alguns espaços verdes... E o azul do rio, claro está...
Uma outra coisa que, digamos, me impressiona (vá, que me mete um bocado de impressão, que impressionar não me impressiona lá muito) é ver ruas e prédios e, por trás dos prédios, meios escondidos, espécies de bairros de lata... Da janela da meu quarto (que não é propriamente em Lisboa, mas em Camarate, que já pertence a Loures) vejo uma serra com aerogeradores (oh, sinto-me em casa!) e ao mesmo tempo montes de prédios, de uma cidade (Loures? Odivelas?). Gosto da vista nocturna, tudo iluminado.. Do outro lado consigo ter vista para o rio e a ponte Vasco da Gama... Mas isto tudo se olhar mais para longe... Porque se olhar para baixo... Bem, aí vejo algures, no meio das outras casas, miséria e pobreza (e em muitos outros sítios, pelas ruas de Lisboa...) Mas com certeza isto não se passa só em Lisboa.

Bem, a minha experiência como universitária tem sido boa, embora um pouco cansativa! Tenho duas madrinhas maravilhosas e queridas como tudo, que têm sido super prestáveis e ajudado imenso... Tenho um avô doido que adora gozar comigo. e uns quantos colegas malucos, também.. :)
Bom... Depois vou-vos dando mais novidades... Pois é, é que mal começou o semestre, mas o trabalho começa já daqui a pouco a apertar!

(E entretanto vou ficando à espera da visita de umas certas meninas, não é? Oh meus amores, são aqui muito bem vindas! Quando é que vêm cá dar-me um beijinho, quando? Fico à espera! Sim, é pa vôces, A.R. e D. E tragam a I. também!)

Bem, fiquem bem! Depois falar-vos-ei um bocadinho mais sobre o curso propriamente dito e etc...
Beijinhos maltaaaaaa!! :)*

05 outubro 2009

28 setembro 2009

Baptismo

E pronto... Foi hoje que levei com um penico cheio de água porca pela cabeça e costas abaixo... Muito bem despejado pelas madrinhas Elisa e Inês (tão queridaaas). Pois é, parece que agora faço parte da família... Até tenho avós e tios e tudo e tudo e tudo...
:D

*Desculpem mas não tenho tido muito tempo para passar por aqui... Vida de caloiro é complicada!

23 setembro 2009

19 setembro 2009

Amanhã vou a Torres, la lala lala

Sim, amanhã vou a Torres Vedras outra vez (ou arredores...)! Ter com os meus amores, coisa mai boa que eles são! A ver se desta vez não perco o comboio, ou, neste caso, o autocarro... (ver aqui...)
É pena é que pelos vistos mais ninguém daqui quer/pode ir... :(  Buahh
Mas não faz mal, não querem ir paciência! vou eu ter com os meus queridos amigos! Gosto tanto de vocês meus amores!!!! :D

18 setembro 2009

Boriiiing....

A tv tá marada. Deve ter sido da chuva. Deve ter acontecido alguma coisa à antena porque nenhuma das duas funciona como deve de ser. Só se vê moscas.
Não tenho mais posts para ler no google reader.
Não estou a conversar com ninguém no msn, pelo menos grandes ou apetecíveis conversas...
E não me apetece fazer mais nada de muito especial...

Bah... é nestas alturas que me sinto saturada e deprimida...

Ninguém quer conversar um bocadinho comigo? :(

Interrogações do quotidiano

Porque é que o tempo nunca passa como nós queremos? Se queremos que passe depressa, passa devagar. Se queremos que passe devagar, passa a correr. E essencialmente nunca chega para fazer tudo o que queremos fazer...

13 setembro 2009

O que vos faz feliz?


Estava ainda agora a jantar quando me deparo com o que estava escrito na garrafa de 7up que estava à minha frente: "Comemora tudo o que te faz feliz".

Então, decidi vir aqui comemorar com todos os que por aqui passam.

Porque me faz feliz o sol e a lua, uma noite estrelada, o mar, a brisa, as flores. O amanhecer e o entardecer, um sorriso estampado num rosto, as gargalhadas dadas em bom companhia. O calor da lareira no Inverno e o aconchego de um bom cobertor. As palavras amigas, os olhares trocados que dizem mais que muitas palavras. E as pessoas que vou conhecendo ao longo da vida, tantos rostos, tantas histórias! Cada história se envolve na nossa história, e todas as histórias juntas são uma história só. E são os pequenos momentos que se vão encaixando como um puzzle e deixando cá dentro uma enorme vontade de sorrir! E se tenho família e casa e comida, nisso não me posso queixar, mas comemorar. Comemorar a vida simples e descomplicada. Porque a vida é complicada muitas vezes, mas há momentos que podem ser descomplicados, e felizes. E são esses momentos simples que me deixam feliz...
Apreciar uma folha que cai devagar de uma árvore, em tons amarelos, laranjas, castanhos... Apreciar a chuva a bater na janela... Apreciar as ondas a bater na areia, sentados no areal, um grupo de amigos... Fechar os olhos por um momento e sentir o encosto suave de alguém que está conosco. E as palavras de incentivo? e de conforto? e de carinho? Não são motivos de felicidade? Mesmo que por vezes tudo pareça mal, tudo pareça errado, existem sempre bocadinhos que devem ser aroveitados todos os segundos...
Ver o rosto de surpresa de alguém, o brilho nos olhos de alguém, um sorriso no gosto de alguém... Fazer alguém feliz. Isso faz-me sentir feliz.

E a vocês? O que vos faz feliz? Não há por ai nada a comemorar?

Avacalhar

Avacalhar - Verbo que define o acto de começar a ficar parvinho num momento ligeiramente inoportuno.
Pode-se avacalhar sozinho ou em grupo.


E pronto, é isto... Ou seria isto se o verbo não existisse mesmo na língua portuguesa...

Ora veja-se o que está aqui:
Verbo:
1. transitivo
- desmoralizar
- deprimir
- rebaixar
- deprimir-se; desfazer-se
- mudar de opinião; mudar de partido
- esculhambar

2. intransitivo
- ficar acobardado


O meu sinónimo preferido é, sem dúvida, esculhambar...

11 setembro 2009

ENTREEEEEEEEEEEEEIIII!!!!!!!

Em Ciências da Saúde, na Universidade de Lisboa!


Alguém me sabe dar mais informações sobre o curso? :)

E olhem-me só a minha esperteza...

...Que no post anterior, onde se lê "avião", escrevi primeiramente "autocarro"...

sim, vá, podem rir de mim, que eu também desateia  rir quando vi a parvoíce que tinha escrito...

Havia de ser bonito, um autocarro a embater contra uma torre! Bem, muito provavelmente (isto é, com todas as certezas) não faria tantos estragos...


E pronto, é nisto que dá,quando se anda a tentar descobrir que autocarros é que tem de se apanhar daqui até à faculdade onde me irei iscrever na semana que vem, ou da casa onde irei morar até lá...
(E vocês pensam: oh filha, não te cures que não é preciso...)

11 de Setembro


     E já lá vão 8 anos...


A 11 de Setembro de 2001:
- Mãe, mãe, não oviste aquilo? Um avião foi contra uma torre, nos EUA...

10 setembro 2009

Ai que saudades da Nazaré!

Foi ontem, mais de dois anos depois, que voltei a pisar aquele areal. Foi ontem que voltei à "minha" praia, a praia da Nazaré.
E ai que saudades que eu tinha daquela praia!


Ainda no fim-de-semana passado tinha estado na Nazaré, mas não foi na praia... a praia. essa, só a tinha visto lá de cima do sítio, mas agora finalmente matei as saudades*!

*Mas soube a pouco!...

09 setembro 2009

Bom bom é... #5

Passar a tarde na praia com um grupo de amigos, e ser quase dos últimos a sair de lá, com o sol a pôr-se atrás de nós...
:)

05 setembro 2009

Interrogações do quotidiano

Porque é que as pessoas têm sempre tendência para pensar coisas erradas?

É que é o que acontece quase sempre...
Vou dar um exemplo, mas como este haverá muitos mais. Por exemplo, quando duas pessoas se conhecem e tornam amigas, especialmente se for um rapaz e uma rapariga, se essas duas pessoas até se dão bem, quem está de fora tem uma certa mania de ver as coisas com segundas intenções...

04 setembro 2009

Coisas que irritam...

Se há coisa que me irrita são serviços de apoio ao cliente. Uma pessoa liga e dizem uma coisa, volta a ligar e dizem outra, volta a ligar e dizem outra completamente diferente, liga outra e dizem que não foi dali que disseram o que lhes dizemos que nos disseram... E resolvem alguma coisa? Não... Demoram séculos primeiro que mexam uma só palha...


Um exemplo...

Quis fazer o pedido do meu computador da e-escolas... Primeiro no site não dava para pôr o código. Após meses finalmente deu, mas enganei-me e pus-me como titular do contracto (como ainda era menor não podia ser eu). Como no site não dava para voltar atrás e corrigir os dados, entrei em contacto com a operadora (que não vou dizer qual é), e como fazia anos dali a 3 semanas disseram-me para os contactar mais tarde porque se iam informar se podia deixar os dados como estão, visto que não tardava em eu atingir a maioridade. Vá-la, até foram simpáticos, telefonaram-me pouco depois a dizer que não havia problema a concluir com os meus dados, pois quando viessem entregar o computador já deveriam ter passado as tais três semanas... Estava eu toda feliz, quando me apercebo de que afinal no site não dava para pôr a minha data de nascimento na parte do titular do contracto, tinha de ser obrigatoriamente alguém maior de idade (mas também não dava para emendar isso no site da e-escolas). Liguei novamente para a operadora, onde me disseram que tinha de entrar em contacto era com a linha do Ministério da Educação, para então fazer o cancelamento do pedido e pedir de novo (confusão!...). Liguei, e de lá me disseram que primeiro tinha de concluir o contracto com a operadora, e quando disse que não dava disseram que tinha de por uma data que me permitisse ficar como maior de idade, para assim poder cancelar... Disseram que agora era só esperar, e ir vendo no site se lá já dava para cancelar e voltar a fazer o pedido. Assim fiz, e esperei e esperei e esperei, e nada, voltei a ligar reforçaram o pedido, mas nada. Ah, e ainda disseram que não tinha sido dali com toda a certeza que tinham dito para pôr uma data-de-nascimento falsa, porque dali não diziam coisas dessas!! E disseram-me que a validade do código terminava em Setembro, e se já tinha concluido o 12º tinha de fazer o pedido até esse prazo (pois, isso queria eu!). Liguei outra vez, passado algum tempo, disseram que o pedido já tinha sido visto pelos técnicos, para tentar durante a próxima semana, que o mais tardar no final da semana devia estar resolvido... E que isso de a validade do código terminar em Setembro não era bem assim... Passa a tal semana e nada. A minha irmã (que eu não estava em Portugal) volta a ligar para lá, e também só dizem que está em resolução, mais uma vez... Hoje, passada uma semana da tal semana em que tudo deveria ficar resolvido, voltei a ligar, e dizem-me que sim, a validade dos códigos termina em Setembro (ou seja, que estava prestes a ficar sem computador), mas que não sabia ao certo o dia, e disseram mais uma vez que tinha de por como titular do contracto a pessoa que a escola estava como sendo, e por isso mesmo entretanto já sendo eu maior de idade, quando voltasse a fazer o pedido não poderia por-me na mesma como titular. E disseram (só hoje é que me dizem isto!) que também tinha de insistir com a operadora, para que libertassem o código... Pois bem, ligo para a operadora. O que é que me dizem? Que como já sou maior de idade podia continuar com a inscrição que está. Que a data que conta é a que aparece quando metem o número do BI, e se está correcta não há problema nenhum, e que agora para cancelar ainda deveria demorar umas 3 semana ou mais...

Conclusão: quase um mês (um mês!!) depois de atingir a maioridade, e muitos meses depois de ter começado a tentar obter o meu computadorzinho, só hoje é que me dizem que não há problema nenhum e pode finalmente vir o equipamento! (urrraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!)


Agora digam-me se não dava vontade de chegar ao pé destas pessoas que atendem os telefones e fazer-lhe e dizer-lhe coisas muito más (não, prefiro não especificar, estou a tentar controlar a minha raiva)...

03 setembro 2009

Prémio

Estava em falta apresentar aqui este, oferecido pelo Bernardo.




As regras são:

--> exibir a imagem do selo;

--> postar o link de quem o ofereceu: http://apontamento-bernardo.blogspot.com/, ou clicar no nome lá em cima;

--> passar a 8 "blogues frescura" e avisá-los (não serão oito, mas aqui vai):
- Uma viagem empolgante
- Um pouco mais
- Marca gráfica
- A cor dos sonhos
- Tertúlia verde-alface
- e outros seguidores que o queiram aceitar


Alguns provavelmente já o tinham, mas não faz mal, passam a ser frescos a dobrar!
:D

31 agosto 2009

Taizé - No words to discribe

Taizé é mais do que tudo uma experiência para a vida. Não é possível explicar por palavras, nem mesmo por imagens, aquilo que se vive lá. Ainda assim aqui tento deixar alguns pontos-chave... Apesar do cansaço (sempre são cerca de 24 horas de autocarro) é muito gratificante o que se traz no coração.


Partímos da Benedita já passava das 10 e meia da manhã do dia 22 de Agosto. Do nosso grupo iam pessoas da Bendita, Turquel, Alfeizerão e Évora de Alcobaça. No autocarro ia já gente do Norte, de Leiria, e juntaram-se a nós na fronteira a malta de Belas. Depois da longa viagem chegámos finalmente, já no dia seguinte. Montámos as tendas e almoçámos.

Voltar a entrar naquela igreja foi uma sensação extraordinária. Aquele espaço, aquelas cores, aquela simplicidade... Em Taizé a vida é assim: simples. É por isso que é tão cativente. Lá não se sente falta da televisão, nem do rádio, nem de um computador, nem da Internet... talvez nem mesmo do telefone. As orações são de uma beleza e simplicidade extraordinária. O lago transmite uma calma cativante. Os grupos de reflexão fazem-nos crescer em contacto com o mundo e partilhar experiências. O trabalho acaba por ser divertido. Até as refeições nos vão parecendo óptimas (mas não, não há nada como a boa comida portuguesa!)...

Nas três orações diárias, os cânticos tocam-nos o coração, e os sete minutos de silêncio fazem-nos pensar e interiorizar tudo o que se vai vivendo ali. Nesta semana senti-me verdadeiramente tocada pelo amor de Deus. Senti que não é preciso ter vergonha, que posso afirmar aquilo em que acredito. E mais uma vez senti que devo avançar. "Então, cada um é convidado a interrogar-se: em que sentido sou agora chamado a ir mais longe? Não se trata necessariamente de «fazer mais». O que somos chamados é a amar mais.". Este foi o excerto da Carta do Quénia sobre o qual fomos convidados a reflectir no último dia dos grupos de reflexão. Devo dizer que caiu no meu coração como uma chama que derrete o gelo. Aqui encontrei algumas respostas, mas também muitas perguntas... Por onde começar? Como posso eu amar mais? E tudo parecia ir encaixando aos poucos.. Na noite antes, a noite de sexta-feira, tinha sido a oração em volta da cruz. Alguns de nós foram para a igreja depois e lá ficaram até tarde. E no sábado à noite a festa da luz... Nessa noite voltámos novamente à igreja, mas o cansaço era muito e os olhos começavam a fechar-se...

Os momentos que mais me marcaram? Além de todo o convívio, da paz transmitida por aquele lago magnífico, interiormente o que mais me tocou foi a oração de sábado, com a festa da luz. O acender das velas foi tão arrepiante e tão reconfortante... Se nas orações dos dias anteriores me tinha dado vontade de chorar (não devido a problemas pessoais ou algo do género, mas porque tudo o que se vive alí é muito forte e faz-nos pensar muito), naquele moemento deu-me vontade de sorrir, de cantar aqueles cânticos a plenos pulmões... Foi uma tão grande emoção... E o outro momento foi na noite anterior: a confissão. Confessei-me ao Pe. Rui Barnabé, de Aveiro, e devo dizer que foi uma das coisas que mais gostei de fazer lá. Pode parecer um pouco estranho, mas foi muito bom conversar com ele, ouvir os conselhos que tinha para me dar, naquele momento em que muitos sentimentos e pensamentos se confundiam. Sinto que a minha caminhada interior continua, e ainda tenho muito que caminhar...

Também as noites de festa no Oyak foram fantásticas, bem como todos os momentos nos grupos de refllexão, as coisas que aprendemos uns com os outros... A palavra saudade ficou no ar, e muito muito mais... Amizade. Inglês, alemão, italiano, espanhol, francês e português tornaram-se em alguns momentos numa só língua. Seria tão bom reviver tudo outra vez!

E teria muito mais para dizer, mas mesmo que escrevesse um livro inteiro não ficaria nunca tudo dito. por falar em livros... Comprei dois livrinhos do Irmão Roger. Parecem-me interessantes. Tenho de os ir ler!

E no final desta semana, ainda soam as guitarradas, as cantorias, ainda se sente o sol queimar enquanto se espera que a fila para o almoço abra. Há ainda a lembrança das correrias à chuva debaixo de uma trovoada de Verão, que nos fez ir dormir para uma tenda comunitária porque a nossa estava molhada... Ainda se sentem as curvas e solavancos no autocarro... E no final, não viémos no autocarro apenas com "gente do norte", mas com mais amigos, que penso que ficarão para a vida.

Ir a Taizé foi continuar a crescer, a aprender, a viver! Foi como uma fonte de energia para as nossas vidas. Agora não podemos dexar que a chama se apague. Que este amor permaneça disperto em nós!














Thanks to everyone! Your're in my heart.


"Peregrinação de confiança através da Terra"
Próxima paragem: Porto. Em Fevereiro de 2010, encontro ibérico de Taizé. Que tal experimentar um Carnaval diferente?
:D

16 agosto 2009

Bowling

Queixava-me eu que há muito não faziamos coisas em família... Pois bem, ontem fomos todos às Caldas da Rainha jogar bowling! Fiquei em terceiro a contar do fim (éramos 6). Até a minha mãe jogou... Apesar de termos ficado 45 minutos à espera da nossa vez e termos acabado às 2h30 da manhã, foi um bom bocado! (aquilo é viciante... e irritante, quando a bola vai direirinha e chega ao fim começa a entortar entortar e vai para fora sem alagar nada!...)
Ah, convém dizer que foi a primeira vez que joguei!...
:D

14 agosto 2009

Interrogações do quotidiano

Porque é que, quando temos montes de coisas para fazer, nos apetece fazer mais um monte de coisas que não podemos, porque as outras estão em primeiro lugar; e quando não temos nada de, digamos, "importante", para fazer, também não nos apetece fazer mais nada?

12 agosto 2009

Posso contar-te um segredo?

Um dia, iremos juntos buscar uma estrela, e trá-la-emos para um lugar secreto, só nosso...

09 agosto 2009

Parabéns...

... a mim!... que também mereço. :)

Completam-se hoje 18 anos da minha existência (fora da barriga da mamã, é claro). :P

08 agosto 2009

Faz hoje um ano...

...que embarcámos em S. Miguel, de regresso a Lisboa.
Obrigado a todos por aqueles maravilhosos dias! Tantas saudades...
Um beijinho prós meus queridos açoreanos. Ponta Garça está no coração dos beneditenses!




Para saberem mais ver aqui*

07 agosto 2009

Interrogações do quotidiano

Porque é que estamos no Verão, e desde que começou Agosto ainda só choveu e fez uma ventania desgraçada??

06 agosto 2009

E porque um dia pintei o mundo...


Foi para aí no 8º ano, para um trabalho de Área de Projecto... Não devia estar bem da cabeça, para ter tido tanto trabalho por tão pouca coisa...

Mas até que ficou bonito, não? :)

05 agosto 2009

Os loucos de algures

Morreu. Deixou de dormir... de comer... de respirar. Morreu de desgosto. Não tinha mais ninguém com quem partilhar os seus anseios... Ela foi-se embora, foi para longe. Foi como se o tivesse abandonado. E ele ficou só... Achavam que era quase louco, ninguém mais lhe aturava as manias... Falava em telepatia... em telepatia com interferências. Dizia que não conseguia comunicar. Achavam que era quase louco, mas não louco, porque admitia ser louco. Ele fazia rir, quando fazia caretas. E ela ria... E falavam todos, todos os dias. Até ao dia em que ela desapareceu do mapa, e ele morreu. Morreu de desgosto, morreu de saudade. Triste, só, e abandonado.
Cada um seguiu o seu caminho... Tinha de ser assim. Davam-se bem, talvez por também ela ser louca. Mas ela teve de ir embora. Não puderam mais falar todos, todos os dias. E ele não aguentou. Rodeado pelo mundo, mais sozinho do que nunca, porque ela não estava ali para o compreender e apoiar, para rir com ele, com ele chorar... Não estava ali... Nem podiam conversar.
Ele, louco, morreu de desgosto, por não a ter por perto. Só não sabia ele que ela, tão louca, também tinha morrido. De saudade.


*(Private message: Desculpa, mas não consegui escrever isto sem deixar de me rir que nem louca!)

03 agosto 2009

A casa #2

Uma imagem... Duas persongens. Até duas histórias. Mil histórias. É essa a vantagem de escrever um pequeno texto e não um livro: deixa que cada um construa a história à sua maneira. Alguém decidiu pegar nesta história e recontá-la. Vista pela outra personagem. Um cena, duas personagens. Uma cena, duas histórias diferentes, E quantas mais se quiser. Aqui fica a versão (contada pelo outro perdonagem) do Rui Pedro:


Telefonara-me na noite anterior. Não queria voltar sozinha à casa, explicou-me. Partimos de manha cedo e a viagem foi longa e animada, mas o assunto da casa não foi abordado.
Emudeceu quando estávamos perto de chegar.
Estacionei o carro junto ao grande portão de ferro. Sempre me lembro dele um pouco enferrujado, mas nunca o vira fechado. Ela não voltava lá há cerca de três anos e eu há mais de vinte.
O jardim estava desprezado, mas mantinha a sua dignidade, pela presença de grandes árvores que o compunham e nos cobriam com as suas largas copas. Ela avançou para a porta com o seu molho de chaves, mas no momento de introduzir a chave, parou. Estática. “Não consigo, abre tu”, fiquei surpreendido com tal exclamação, mas peguei no molho de chaves sem dizer nada. Era fácil saber qual a correcta, a maior e mais antiga.
Abri a porta. Entrei lentamente, sem fazer barulho, como se não quisesse acordar alguém, que eu tinha a certeza que não existia há muito tempo.
Tudo me parecia mais pequeno do que aquilo que lembrava, apesar da sua grandeza.
Lembrei-me do cheiro que costumava ter aquele hall de entrada, cheiro a cera com a qual era tratada a madeira soalho. Este estava escurecido e empoeirado, e o agradável odor tinha sido substituído pelo bafio da casa fechada, assim como, o suave som oco dos nossos passos na época, soavam agora como o doloroso ranger das tábuas.
Avançámos até à sala. Ela seguia-me de perto, mas eu não tive coragem de me voltar, pois o seu silêncio era perturbador, ela sofria e eu não sabia o que lhe dizer.
Do lado direito, ao fundo da sala estava a grande lareira, e por cima repousava o busto de uma qualquer personalidade que eu desconhecia. Esse busto que me aterrorizava em criança, parecia-me agora ridículo com o seu olhar cego e carregado, permanente.
Do lado oposto da sala permanecia o oratório. Maravilhosa peça de arte sacra. Este oratório seria a razão do nosso retorno á casa, sabia que ela tencionava oferece-lo à capela quando acabassem as obras de restauro. Estava fechado. Do seu interior podia-me lembrar do crucifixo central, em ouro, e das cuidadas pinturas que representavam algumas cenas da vida de Cristo.
Quando me dirigia ao oratório para o abrir, ouvi-a cair de joelhos atrás de mim. Chorava. Aproximei-me, disse-lhe “eu estou aqui…”, e abracei-a. Não me soou encorajador pelo tremor da minha voz, mas por alguma razão surtiu efeito. Ela retribuiu o abraço. E eu repeti, agora mais convicto, “eu estou aqui”.

31 julho 2009

Para pensar...


"Ser humano é ter a capacidade de amar, de dialogar, de criar, de dar a vida pelo outro, sem atender à raça, cor país ou religião.

Ser humano é ser capaz de aceitar a todos com as suas qualidades e limitações: aceitá-los como são.

Ser humano é ser capaz de dizer a um amigo, a um irmão: estou feliz por partilhar a vida contigo; estou feliz porque existes, pelas tuas diferenças e por tudo o que és.

Ser humano é ser capaz de criar boas relações com raízes tão profundas e fortes que nada nem ninguém as poderá destruir.

Ser humano é ter a capacidade de amar e perdoar, sem que esteja em questão a pessoa ou a grandeza da ofensa.

Ser humano é ter a capacidade de ternura e de misericórdia total.

Ser humano é ser capaz de pedir ajuda, pois ninguém nasce ou vive para si mesmo.

Ser humano é falar e pensar sempre positivamente de tudo e de todos.

Ser humano é sentir-se responsável pelo outro, dar-lhe o melhor de si mesmo num clima sereno de compreensão e ajuda mútua; é estar atento ao próximo, nos momentos de cansaço, de sofrimento, de solidão, de desmotivação, dando-lhe apoio nas dificuldades e sem exigir nada em troca por isso.

Ser humano é ter a capacidade de amar, embora amiúde algumas presenças sejam difíceis de aceitar.

Ser humano é ter a capacidade de saber ler as mensagens de pedido de auxílio de um irmão que te suplica: preciso do teu carinho e do teu amor para me sentir vivo, preciso de ti para sentir que os meus afectos têm razão de existir.

Ser humano é ter a capacidade de saber escutar e saber escutar sempre com o coração, e só depois com a razão.

Ser humano é respeitar as ideias dos outros, sem dar origem a repreensões ou comentários inúteis.

Ser humano é a atitude de colaboração e diálogo para crescer mutuamente.

Ser humano é a capacidade de descobrir as necessidades dos irmãos, as suas misérias, a sua riqueza, o seu sofrimento, a sua solidão, juntamente com as alegrias.

Guilherme Gândara, Nasceste para ser feliz
(o livro mágico)

28 julho 2009

Do Festival Jota ao Festival Vida



Um festival de música… Cristã… Um festival de verão como outros, em muito igual, em muito diferente. Lá partimos no sábado de madrugada, em direcção a Aveiro, carro cheio, a abarrotar, carregado ainda mais de alegria e imensas expectativas. O montar das tendas, as refeições partilhadas, as maluqueiras, os pulos, os risos, o vibrar com a música, o cansaço que apesar de tudo era vencido pela alegria… houve direito a tudo isto e a muito mais. Ainda partilhámos experiências, em fóruns, em workshops, em orações. Ainda conseguimos cometer “infracções” que afinal não infringiram nada, e lá nos infiltrámos num workshop que não era o nosso, e fomos de barco de S. Jacinto para Aveiro, passear e descobrir. Ainda houveram longas esperas de uns pelos outros. Ainda por momentos nos perdemos uns dos outros. Ainda vimos uma estrela cadente. Ainda conseguimos ser dos mais animados no concerto. Ainda pulámos, dançámos, cantámos, gritámos… Ainda houve um pré-lançamento de CD que parecia destinado a ir parar às mãos da Rita. Ainda fizemos a mega-cadeira humana. Ainda nos rimos mesmo muito. Ainda houveram conversas loucas. Ainda houve um belo de um almoço na praia. Ainda houveram uns belos de uns escaldões. Ainda houveram muito poucas horas de sono (ou melhor, muitas de sono e poucas de dormida). Ainda houveram tantos sorrisos e gargalhadas que não é possível contar. Ainda houveram momentos mais serenos e de reflexão. E com tudo isto VIVEMOS… CRESCEMOS… APRENDEMOS.
E ainda fica um convite, uma entrada gratuita para o festival VIDA, que começa quando queremos, ou quando Deus quer, e não acaba nunca. Vai ter lugar num sítio muito especial: dentro de nós! “Queres vir?”. Ainda é tempo para descobrir e arriscar. O Festival Vida espera por nós, por todos nós….
E no final de tudo, depois de já ter regressado a casa, ainda mais uma das (in)coincidências que tanto vêm acontecendo. Mal tive tempo de chegar a casa eles passaram pela Benedita para me deixar e seguiram viagem para Torres Vedras…) e fui com a minha família jantar a uma festa aqui perto. Esperava esfomeadamente pela comida quando eis que tenho uma alucinação. O Rui Pedro? Não pode ser… ah, mas era mesmo parecido. E… a Inês? (estou a ficar louca, pensei). E a Diana? E o Tiago?!! SÃO ELES! E corri, para ver se era mesmo verdade. E a frase: “Eu deixei-te agora em casa e estás aqui?!” Pois é. Parece que por mais voltas que o mundo dê, ou antes, que nós dêmos ao mundo, acabamos por ir parar sempre ao mesmo sítio. Talvez seja porque afinal caminhamos juntos…
E depois o regresso ao “dia-a-dia”… A quebra monumental, que provoca desconforto interior. Ainda mal acabou e já são tantas as saudades, e tantas e tão boas as recordações, que é nestes momentos que nem sei bem o que sinto. A única certeza em momentos como este é a de querer avançar sem medo, de mãos dadas e a sorrir.
Aprendemos… Crescemos… Ficámos mais fortes. Assim é viver. E é tão bom!

Sei que muita gente não entenderá o porquê de um festival cristão, o porquê de tanta emoção… Mas é sempre tempo de poder descobrir. As coisas que ouvimos e partilhámos foram tão fortes que acho que todos os que estiveram comigo concordam que não as podemos negar. Porque haveremos de ter vergonha de afirmar o que sentimos?
Sei que muitos não percebem isto, mas talvez um dia o venham a perceber. É u sentimento tão intenso que se torna impossível parar. É a paz inquieta… A necessidade constante de procurar mais, e de assim ser feliz. Ser cristão não é apenas ir à missa aos domingos e rezar todos os dias o pai-nosso e a avé-maria. É uma coisa interior, é muito mais do que isso. Uma simples acção ou pensamento podem ser rezar. Rezar não é só aquilo que normalmente é visto como rezar. Ser cristão é ser verdadeiramente humano. É verdadeiramente viver.


26/07/2009

18 julho 2009

A casa

Era ali... Era ali que tinha vivido toda a minha vida. Com excepção dos três últimos anos. Não entrava ali há muito tempo... Tinha lá voltado algumas vezes, para buscar algumas coisa. Umas, para mim. Outras, para dar a alguém. Era melhor que ficar ali tudo a estragar-se, sem dono. As coisas são minhas, pertencem-me, mas não as podia levar as todas. Não tinha sítio onde as por. Levei apenas o que podia e o que mais faria falta, e depois não voltei lá mais. Eram demasiadas recordações, um sentimento demasiado forte, demasiado... vivo. Era ali que eu tinha crescido. Tantas vezes corri por aquele jardim, por aqueles caminhos mágicos. Aquela casa, cada divisão tinha um significado único, de momentos passados em família, ou mesmo com os amigos. E agora restava, apenas... um grande... vazio... Como um sopro, mas... vazio... Não me quis inundar de boas recordações, e momentos passados que jamais serão presente. Não queria viver no passado. Cheguei a querer, mas tinhas de seguir em frente. Esquecer? Nem pensar... Não podia. Mas tinha de olhar em frente, isso sim. Viver o presente e não o passado. Talvez fosse por isso que receava lá voltar.
Mas um dia, quando conversava com ele, quando lhe contava das saudades que sentia de tudo e de todos, saudades da minha vida, quando lhe falava da minha casa, decidi perguntar-lhe se lá queria ir. Fomos, na semana seguinte. Ele parou o carro ao portão, e abrimos as portas devagar. Procurei a chave por entre as tralhas que tinha na mala. Entrámos para dentro dos portões, e olhei em volta. Estava tudo tão abandonado, tudo tão triste... O jardim estava cheio de ervas, a relva enorme, por cortar... Os caminhos estavam quase irreconhecíveis... Mas foi em direcção à porta de casa que me dirigi primeiro. Ele seguiu-me. Esperei uns momentos, e então estendi a chave para a fazer entrar na fechadura.
- Não consigo. Abre tu... - disse-lhe eu.
Foi como se uma faca se tivesse espetado no coração, naquele momento em que estendi o braço. Era uma dor dilacerante. Ele pegou no molho de chaves, e enfiou a correcta na fechadura. Fê-la rodar, e a porta abriu... Ele entro, devagar. Eu entrei a seguir, mais devagar ainda. Olhei em volta... Estava tudo no mesmo sítio. Como se fosse uma fotografia tirada três anos antes. Estava tudo no lugar, como se ainda ali habitasse alguém. É claro que tinha pó, muito pó. E teias de aranha. Afinal tinham passado três anos. Mas não fosse isso e estaria tudo impecável. Fui avançando devagar, atrás dele... Mas era tão grande a dor, tão grande... tão... forte! Já não conseguia conter as lágrimas. Escorriam-me agora pelo rosto. Era ali... era a minha casa. A minha casa! Era ali que tinha passado a maior parte da minha vida. A minha casa, assim... A cada passo que dava a dor tornava-se mais forte, dilacerante. As lágrimas eram tantas que me tornavam a visão turva e enevoada. Não aguentava mais, não conseguia. Não, não podia ser... Tantas memórias, tantas recordações... E agora eram apenas isso!... Via o meu pai, sentado no sofá, quase a adormecer, enquanto a minha mãe, na cozinha, acabava de preparar o almoço. Chamava a minha irmã, que estava no quarto, e ela vinha por o pão na mesa, que se tinha esquecido... E eu vinha depois. Pegava num bocado de pão e começava a comer, porque já tinha fome. Não, não conseguia avançar mais. Estava tudo tão vivo, ali... à distancia de um toque. Um toque impossível... Um toque que não podia acontecer.
Não aguentei mais. Caí de joelhos, no chão. Comecei a soluçar com todas as forças. Era tão grande a dor que nem conseguia pensar. Não podia ser... A minha casa, a minha família... Como era possível que tudo se tivesse perdido? Que tudo fossem agora apenas recordações? Ele voltou-se para trás e dirigiu-se a mim. Pôs-se também de joelhos e, por fim, abraçou-me. Abraçou-me com todas as forças.
- Shhhhhh, estou aqui...
Tentei olhar para ele, mas a dor, e as lágrimas, impediam-me de ver. Ele continuou a abraçar-me... E eu continuava a soluçar. Ficámos ali, os dois, por momentos. A pouco e pouco fui-me acalmando. Ele limpou-me as lágrimas, olhou para mim e sorriu levemente. E, mais uma vez, repetiu: "eu estou aqui".

Eeeichhh

Quase 400 posts para ler? Só volto a ter net "minha", da qual posso usufruir à vontade, em Agosto? Very nice... Pois, quando um dia tiver 48 horas, eu leio os vossos posts todos, ok? Desculpem-me, mas por agora vou fazendo o que posso. Beijinhos!*

14 julho 2009

Uuups...

Parece que só volto a ter net em Agosto... É que o meu compuadorzinho veio finalmente da garantia, e com tanta actualização e instalação para fazer, a bela da net de 1Gb de tráfego foi logo à vida. E agora estou aqui num pc da biblioteca, atrasadíssima para a aula de código, para vir buscar a correcção do exame de Física e Química (foi o últimoooooooooooooooo!!!!). Pronto, e aproveito para vos dar notícias minhas, e vos pedir desculpa, pois não vou poder andar muito pelos vossos blogues, nem vir aqui postar... Mas vá, pode ser que a minha mana seja boazinha e me deixe utilizar a net dela no fim-de-semana... :D

10 julho 2009

Interrogações do quotidiano

Porque é que as provas de ingresso para um curso na faculdade têm de valer tanto, se andam os alunos 3 anos a esforçarem-se para depois metade de todo o seu trabalho (nos casos em que as provas valem 50%) ficar resumido a um ou dois exames?

07 julho 2009

Desculpem lá...

Mas agora só daqui a uma semana é que volto a ter tempo para postar e para ler o que escrevem...

(Vida de estudante é complicada. E a física e a química andam-me a dar a volta ao miolo. Aff.)

06 julho 2009

Mas o que é isto?

Mandou-me um pedido de amizade no hi5 uma criatura de 14 anos, que não conheço de lado nenhum, que tem como programas preferidos os "marangos com acucar" e quer ser feliz e "fotubolista".
Escusado será dizer que cliquei em "não obrigado"...

Ok, a culpa não é das calças, é dos exames

Não tenho nada de jeito para vestir. E porquê? Porque todas as minhas calças me estão largas. Alargaram um depois de as ter comprado. Mas agora não estavam largas, estavam praticamente a cair. Até que hoje me levantei da cama e vesti umas bermudas velhas que me estavam a modos que apertadas e me deparei com esta situação: também estão largas!
Ora bem, o que é que eu fiz... Fui até à balança (daquelas das batatas, porque não tenho outra desde que a da casa-de-banho se avariou há anos), ainda em jejum, para me pesar. A dita cuja costuma dar peso a mais a toda a gente. vá, está meia desregulada, ou descalibrada. Da última vez que lá me pesei, aí há três ou quatro meses, dava-me quase 53 quilos. Mas numa aulinha de educação-física, daquelas dos testes de condição física, na mesma altura, pesei-me e a balança da escola dava-me menos de cinquenta quilos. Agora, adivinhem lá quanto é que me dá agora a balança das batatas! (tendo em conta que dá cerca de 2/3 quilos a mais a toda a gente)
52?
51?
50?
49?
Não.
Cerca de 48 e meio. Não chega aos 49. Está bem, estava em jejum...
Agora subtraiam 2 ou 3 quilos...
Pois.
Está bem que não sou muito alta... Tenho 1,60m...
Fui experimentar roupas mais velhas, que não vestia aí há 3 anos, e que na altura até me estavam apertadas. Pois... Estão boas. Algumas quase largas. (Veja-se que há 3 anos tinha cerca de 15...)
Vá, eu gosto de estar magra. Mas esquelética não. Ali a barreira dos "quase 50" está boa para mim.

E de quem é a culpa de eu não ter nada que me acente nos ossos, pois está tudo extremamente largo?? É dos exames. Pois sim. Não sei que paranóia é esta que me deu que não consigo estudar decentemente. Nos exames estou calma, mas a estudar não... Fico ansiosa, nervosa, apetece-me chorar. Não me concentro como devia. Mal consigo comer só de pensar naquilo. Fico mal-disposta. E depois o meu problema com o sono, que é mais leve que uma pena. Deito-me e não consigo adormecer. De manhãzinha acordo com o primeiro barulhinho. E desde aí estou sempre a adormecer e a acordar, adormecer e a acordar... Mas também não me consigo levantar porque tenho sono. O meu cérebro fica a trabalhar e já não descanso mais. E isto quando não passo a noite toda com ele a funcionar, ou a resolver exercícios ou a relembrar matérias (aconteceu-me quando estava a estudar para matemática ter passado uma noite inteira a repetir mentalmente a fórmula resolvente, enquanto supostamente estava a dormir. A fórmula resolvente! Que é muito útil no nono ano, não no 12º). Resultado disto? Acordo com sono, cansada, com dores na cabeça e no corpo. É uma tortura não dormir bem.
E depois ainda há a minha mais recente paranóia. Não ficar sozinha. Se me deixam sozinha enquanto estou a estudar entro em pânico. Aquando do exame de biologia e geologia fiz a minha mãe ficar comigo na sala até às tantas... Sinceramente, não acho isto nada normal...
Se para o ano continuo assim, a não conseguir estudar, estou feita. Além de que com este andar desapareço.
Bem, só um conselho a quem dorme bem e não tem problemazinho nenhum com isso... Aproveitem-no bem!
A sério, quem dorme bem, nem sabe o bem que tem!


*Acabei agora mesmo de calcular o meu IMC, e o que costumava estar entre 19 e 20 (mais perto de 20) e que era já considerado baixo (mas dentro do saudável!), está agora em 17,96...